Sétima Arte

Sétima Arte

sábado, 20 de novembro de 2010

Viver de cabeça para cima




"As vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima" 


Gosto da presença dele aqui em casa ... mas ele insiste em te visitar também! Cuide dele com carinho por favor !!! 
Que Ele chegue em sua residência/trabalho, 
levando tudo aquilo que você está querendo e precisando. 
São os meus votos. 
Ele chegou antes do almoço aqui... 
Estivemos algum tempo falando e Ele 
seguiu para se encontrar com você. 
Quando Ele chegar aí, por favor, 
O encaminhe para a próxima parada. Não O deixe parado. 
A mensagem que Ele leva é muito importante e tem que dar a volta ao mundo.. 

Que Deus te abençoe por transmitir a mensagem.   
Caminhando por Jesus. 
Diga uma oração e passe a outros. 
A nossa missão é amar e espalhar o Evangelho pelo mundo. 
Desejo ricas bênçãos pra você. Faça a diferença na vida de alguém. 
Ore assim: 
Senhor! 
Esteja à minha frente para me iluminar! 
Esteja atrás para me proteger! 
Esteja ao meu lado para me amparar! Amém! 
Quando repassar ponha em  "assunto " o local de onde Ele está partindo.   
Deus tem visto suas Lutas 
e diz que elas estao chegando ao fim 
Uma benção está vindo em sua direção 
Se você crê em Deus, por favor envie esta mensagem para 20 amigos. 
Não ignore, você está sendo testado 
Se rejeitar lembre-se disso: 
" se me negas entre os homens, te negarei diante do pai " 
Dentro de 4 minutos te darão uma notícia boa.



UM FORTE ABRAÇO A TODOS. QUE DEUS ILUMINE E DÊ FORÇAS A TODOS NÓS!!!

Curta Pano Caído

sábado, 6 de novembro de 2010

Filmografia Completa: Ingmar Bergman

por Debora Couto
Para fazer um filme é necessário organizar um universo inteiro”. (Ingmar Bergman)
Conhecido pelo caráter sombrio e peculiar de suas obras, que abordavam principalmente o existencialismo e a morte, Ingmar Bergman é um dos maiores nomes do cinema mundial. Responsável por verdadeiras obras primas, como O Sétimo Selo e Persona, o diretor impulsionou a carreira de grandes nomes da atualidade, como Woody Allen.
Nascido na Suécia, em 14 de julho de 1918, Bergman cresceu em um ambiente hostil, comandado pelo pai, um autoritário pastor luterano, que pregava em sua casa temas como pecado, morte e redenção. No entanto, o jovem conseguiu encontrar, nas salas de cinema, um refúgio para toda a repreensão que sofria.
Incentivado pela avó, que o levava para assistir aos filmes escondido de seu pai, desde muito cedo o garoto apaixonou-se pelas maravilhas que a sétima arte lhe proporcionava e, quando começou a produzir, passou a usar suas próprias experiências como temática em seus trabalhos.

Além de dirigir, escreveu praticamente todos os seus roteiros. Era um cineasta independente, mas que ainda assim valorizava muito o trabalho daqueles que o rodeavam. Utilizando-se muitas vezes da mesma equipe de produção e de elenco, (sempre de nacionalidade sueca) Bergman foi considerado um dos percussores do cinema de autor, chegando a trabalhar em mais de dez filmes com artistas como Bibi Andersson, Liv Ullmann, Ingrid Thulin e Erland Josephson.
Mas não era só a escolha de elenco que caracterizava seus longas. Ao abordar temas como o existencialismo, o tempo, as angústias do casamento e a própria morte, Bergman demonstrou possuir um estilo único, peculiar, que o tornou conhecido como um dos cineastas mais “sombrios” de todos os tempos.
Durante sua carreira, esteve à frente de mais de sessenta produções, incluindo longas, curtas e até mesmo trabalhos exclusivos para a TV. Sua estréia no cinema foi com a direção do filme Crise (1946). Nesse período, o diretor foi influenciado pelo neo-realismo italiano, produzindo diversas obras ligadas a esse movimento, entre elas: Chove em Nosso Amor (1946), Um Barco para a Índia (1947), Música na Noite (1948), Porto (1948), Prisão (1949) e Juventude (1951).
Na década de 50, o cineasta se voltou para temáticas mais peculiares, como o matrimônio, assunto de seus três filmes seguintes: Quando as Mulheres Esperam (1952), Uma Lição de Amor (1954) e Sorrisos de uma Noite de Amor (1955), indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Dois anos depois, comandou um de seus maiores sucessos no cinema, O Sétimo Selo (1957), em que personificou a morte como uma habilidosa jogadora de xadrez. Com uma fotografia belíssima, obra do grande Gunnar Fischer (que colaborou com Bergman em muitas de suas produções), o filme foi nomeado à Palma de Ouro e venceu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza.
Ainda no mesmo ano, o cineasta lançou o longa Morangos Silvestres (1957) (que também contou com a fotografia de Fischer), em que novamente abordou a temática da morte. A produção foi indicada ao Oscar de melhor roteiro e recebeu o Globo de Ouro de filme estrangeiro.



Nos anos seguintes, Bergman comandou a direção de O Rosto (1958), No Limiar da Vida (1958), que lhe rendeu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes, além da indicação à Palma de Ouro, e A Fonte da Donzela (1960).
Durante a década de 60, o diretor realizou a chamada “trilogia do silêncio de Deus”, composta por Através de um Espelho (1961), Luz de Inverno (1962) e O Silêncio (1963). Os três filmes abordam aspectos existencialistas, em que seus personagens são confrontados pela vida, de diferentes maneiras.
Entre os finais das décadas de 60 e 70, Bergman inicia um novo período em sua carreira, dessa vez, marcado pela presença de mulheres como protagonistas. Nessa época, dirigiu importantes trabalhos, como Persona (1966), que iria se torna o marco dessa fase. Em 1969, dirigiu A Paixão de Ana, seguido por Gritos e Sussurros (1972), Cenas de um Casamento (1973), Face a Face (1976) e Sonata de Outono (1978). Neste mesmo período, o cineasta abordou também a guerra, em obras como Vergonha (1968) e O Ovo da Serpente (1977).
Sua carreira culminou com o lançamento de Fanny e Alexander (1982), que trazia muito das experiências experimentadas por ele durante sua infância, e marcou a despedida de Bergman das telas do cinema. O filme lhe rendeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, além da nomeação ao Oscar de melhor direção e roteiro, e a indicação ao Globo de Ouro pela direção.
Após esse trabalho, o cineasta passou a se dedicar principalmente ao teatro e a televisão, tendo escrito A Lanterna Mágica, sua autobiografia, publicada em 1987. Em 30 de julho de 2007, aos 89 anos, Bergman faleceu em sua residência, na Suécia.


O cineasta foi casado cinco vezes e teve nove filhos. Sete deles seguiram carreira no meio cinematográfico: Daniel Bergman, Jan Bergman e Eva Bergman são diretores; Anna Bergman, Mats Bergman e Lena Bergman são atores; e Linn Ullmann é escritora e crítica de cinema.
Considerado um dos pioneiros do cinema moderno, Bergman foi, com certeza, um dos maiores mestres da sétima arte, não apenas pela excepcional direção de seus filmes, mas por criar, em cada um deles, uma verdadeira fusão de sentimentos, considerados muitas vezes, como pura poesia.

Cinema é como um sonho, como uma música. Nenhuma arte perpassa a nossa consciência da forma como um filme faz; vai diretamente até nossos sentimentos, atingindo a profundidade dos quartos escuros de nossa alma.” (Ingmar Bergman)



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Homenagem a Banderas





Icone das telas, Antonio Banderas (50) roubou a cena na cerimônia de abertura da 55a Seminci, Semana Internacional de Cinema de Valladolid, Espanha. Em noite de gala, ele foi homenageado com a Espiga de Honra, por sua trajetória no cinema. O astro dedicou o prêmio ao colega madrilenho Manuel Alexandre, que morreu dias antes do início do evento, aos 92 anos. "Também ofereço a conquista aos jovens, para que não abandonem seus sonhos", diz ele, casado há 14 anos com a atriz Melanie Griffith (53), com quem tem Stella Del Carmen (14). Banderas também anunciou seu terceiro trabalho como cineasta, desta vez no longa Solo, cujas cenas devem ser rodadas em 2011. Além de dirigir, ele também será o protagonista da história.


REVISTA - EDIÇÃO 887 - ANO 17 - NÚMERO 45

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cinema brasileiro reflete a realidade melhor que a televisão

A frase foi dita por José Carlos Avellar, crítico e gestor público do cinema brasileiro que nesta quarta-feira (27) participou de uma mesa-redonda realizada na 55ª Semana Internacional de Cinema de Valladolid por ocasião da celebração do Dia do Brasil, país convidado nesta edição.
O debate teve como assunto central a análise da filmografia brasileira dos últimos dez anos que, como reconheceram as pessoas presentes, procura refletir a realidade do país de forma que o espectador possa se identificar.
Avellar explicou que, após um período complexo na produção cinematográfica do país no início da década de 1990, o cinema ganhou fôlego com produções regulares impulsionadas por novos diretores.
Esta nova geração de diretores teve como ponto de partida o movimento cinematográfico da década de 1960, chamado "Cinema Novo", um exemplo desenvolvido e transformado em novos filmes.
Na opinião do crítico brasileiro, dois fatores foram os motores da produção cinematográfica no Brasil: as novas tecnologias, já que produzir filmes se tornou mais barato (o verdadeiro problema está na distribuição) e o fato de que o Governo reduziu as diferenças econômicas, que fez crescer um público de classe média com "possibilidade de ir ao cinema".
Entre as pessoas que discursaram também esteve a produtora de cinema Iona de Macedo, que concordou que são necessárias mais distribuidoras locais no Brasil.
Iona lamentou que o cinema brasileiro não ultrapasse as fronteiras do país, mas reconheceu que "o talento não tem fronteiras" e o Brasil está encontrando seu público após muitos anos.

Escolha Única - Primeiro filme interativo do mundo - Rede Globo

Mostra de Cinema de São Paulo homenageia Wenders e Kurosawa


O júri da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que fechará suas portas no dia 4 de novembro, conta com a presença do diretor britânico Alan Parker, responsável por clássicos populares como O Expresso da Meia-Noite e Fama.